19.7.09

Uma questão de perspectiva





Lição aprendida apreendida em Surviving the World.

6.7.09

Filmes: Tales of the Black Freighter

Eu consegui sobreviver sem ir ver Watchmen! A campanha de Marketing foi excelente, com vídeos virais de extrema qualidade e posters de sonho, e o trailer prometia fidelidade à obra, mas quando se trata da adaptação cinematográfica de um dos livros que incluo no meu Top 5 (ao lado das obras de literatura que moldaram o meu espírito e me tornaram na pessoa que sou hoje), sei simplesmente que ficaria desiludido com o resultado final. Não tenho ilusões de que um dia acabarei por ver a adaptação cinematográfica de Zack Snyder, mas, por agora, passada que está a febre Watchmen, e ficando o filme aquém das expectativas em termos de crítica e receitas, dou-me por feliz por ter resistido. Só eu sei o quão desiludido fiquei com a adaptação da Laranja Mecânica (continuo a achar que falta violência no filme e que o livro é muitíssimo mais agressivo).

No caso do Tales of the Black Freighter, no entanto, fui incapaz de resistir.



Tales of the Black Freighter é uma banda desenhada dentro da banda desenhada de Watchmen. É uma história que traça paralelismos com a história principal, mas que por motivos de quebra de fluidez narrativa e dimensão total do filme, foi cortada, acabando por ser editada em DVD.

Um filme de animação competente, Tales of the Black Freighter conta com a prestação narrativa de Gerard Way, que, depois de The Umbrella Academy, traz-me a sua segunda boa surpresa através do seu contributo nesta curta metragem. Começo a achar piada ao talento deste senhor noutros campos que não o musical.

A história, essa, que pode ser apreciada pela primeira vez integralmente (no livro, há partes que são deliberadamente cortadas), versa sobre um capitão de uma Nau, único sobrevivente de um ataque do temível Black Freighter, e dos seus esforços para regressar a casa e salvar a sua família da perdição do navio maldito. Um poderoso exercício sobre como a solidão e o desespero podem levar a pessoa mais íntegra à loucura. Perde um bocado de gás quando o realizador toma algumas liberdades criativas (a inclusão de mais personagens falantes tira força às acções do protagonista), mas ainda assim Tales of the Black Freighter é uma pequena pérola de animação que pode ser apreciada como um todo. Deste filme tenho a certeza que, mesmo nunca o admitindo publicamente, Alan Moore sinta uma pontinha de orgulho.

Clicai aqui para se saber o que eu achava de Watchmen em 2006. Nada mudou desde essa altura na minha opinião.

5.7.09

Pretty




Regina Spektor. Album novo chama-se Far e é bonitinho, mas ela é mais.