15.7.10

Tudo o que interessa saber sobre os Estados Unidos, capitulo XXIV: Mississippi

Mississipi, o Estado da Hospitalidade


Capital: Jackson

Animal: Golfinho (Tursiops truncatus)

Lei idiota: É ilegal ensinar a alguém o significado da palavra "poligamia"

Artista: Apropriadamente, Elvis Presley



Miss Mississipi (digam isto 3 vezes seguidas): Leah Laviano

12.7.10

Optimus Alive 2010 traduzido em momentos

- O palco secundário a abarrotar em Florence + The Machine;

- O singalong em The XX;

- Dançar com gosto enquanto comia um tupperware com massa em La Roux, sem tempo a perder;

- O sapato perdido por Mike Patton em Faith No More;

- O bilhete para dia 10 a rir-se para mim no chão;

- Chegar, estacionar e entrar rapidamente num dia com 45 mil pessoas a tentar fazer o mesmo;

- A energia contagiante de Gogol Bordello;

- Cibelle a cantar Daniel Johnston deitada no chão, no concerto de Legendary Tigerman;

- As lágrimas que me rolaram rosto abaixo no último acorde de Yellow Ledbetter, a última música do espectacular concerto de Pearl Jam;

- O velho amigo que reencontrei na fila da frente de LCD Soundsystem;

- O facto de conhecer os cantos à casa, comendo/bebendo/urinando/furando multidões à velocidade do mercúrio;

- Tudo isto traduzido, o Optimus Alive 2010 foi sem dúvida alguma a melhor experiência em festivais que tive a oportunidade de desfrutar. Grandes concertos, grande público, grandes condições, grande tudo. Bater este será difícil, mas tenho esperança que não será impossível!

10.7.10

Sorte > Juizo

- Festival Sudoeste, Agosto de 2009. Depois do concerto de Faith No More, sento-me no chão para descansar. Passados uns minutos, quando coloco a mão no chão para me levantar, agarro numa nota de 50 €. O bilhete custara-me 40 €.

- Abril de 2010. Compro 2 bilhetes para Sonic Youth pelos CTT, online. Imprimo 2 comprovativos e dirijo-me à bilheteira. Nos comprovativos lê-se "bilhete 1/2" e bilhete 2/2". A senhora da caixa conta os papelitos e dá-me "um, dois... três. Bom concerto!". Vendo o bilhete de bónus a "preço de custo", nenhum dos meus amigos precisava e não sou especulador filho da puta.

- 8 de Julho de 2010. Depois do concerto de Faith No More, dirijo-me ao ponto de encontro previamente combinado com os meus amigos. Olho para o chão e vejo um bilhete, aparentemente com o canhoto intacto. Pego nele e confirmo a sua validade. Bilhete para o Optimus Alive, dia 10. O mesmo dia 10 que esgotou e anda a ser vendido no mercado negro a 300 €.


Adivinhem onde vou hoje?

9.7.10

Provérbio do Borda D'Água para Julho de 2010



E uma frase ao calhas não faz um provérbio.

7.7.10

Discos: Jónsi - Go

Eu ando completamente a dormir em termos musicais este ano. Tenho visto muitos concertos e tenciono ver muitos mais, mas no que diz respeito às edições de 2010, não tenho prestado grande atenção. Mas nunca é tarde para se escutar boa música, como é o caso do luminoso Go, do Islandês Jónsi.



Go é alegria pura, a continuação do início da festa que despontara em Með suð í eyrum við spilum endalaust, o último disco dos outrora soturnos Sigur Rós, dos quais Jónsi é vocalista. Nunca se afastando totalmente da sonoridade da banda-mãe (a própria voz de Jónsi não o permite), o disco traça o seu próprio caminho, e aquilo que originalmente seria um registo acústico e intimista torna-se numa vibrante celebração da vida! De lado ficou a guitarra e o arco, mas os arranjos vocais, as secções de cordas e a electrónica garantem um preenchimento obscenamente grandioso a todo o disco.

Cantado quase na totalidade em Inglês, bem que podia ser cantado em Islandês ou Volenska que o efeito seria o mesmo. Jónsi deve ter o pior sotaque da história da música moderna, pois não consigo perceber uma palavra que seja do que canta! Mas, tal como nos Sigur Rós, é a entrega que imprime emoção à música. Canções como Go Do, Boy Lilikoi e Around Us não precisam de letra para se perceber a euforia com que são cantadas!

Go é um disco bonito, luminoso, alegre. O Verão instalou-se finalmente com este disco! Para ouvir no repeat e ser-se feliz.

5.7.10

Discos: Coolrunnings - Babes Forever

Alturas há em que olhamos para a capa de um disco e sentimos que vamos gostar imenso dele. São alturas raras, é certo, mas há capas tão espectaculares que se torna uma tarefa árdua não escutar o que está para lá da montra.

Atentem a capa do EP Babes Forever, dos Coolrunnings.



Reparem: skate, suor, calor, Verão, maminhas, púbis, manobras radicais, babes, babes, babes! É uma fotografia espectacular e por si só merece este destaque no Contraculturalmente.

Quanto ao EP em si, é quase tão bom como a capa! São 6 temas curtinhos, algures entre o Surf Rock e o Afro-Beat com muito sintetizador à mistura. Dão vontade de ir para a praia ou, à falta de melhor, para ir namorar para o muro do vizinho e fumar canhões debaixo da torreira do Sol e passar o dia a fazer o belo do nada. Babes Forever é Verão adolescente concentrado!

Há para mim dois temas que se destacam do colectivo: Trippin' Balls at Der Wienerschnitzel, pela energia dopada que transmite, e Better Things, um Senhor tema a trazer à memória o melhor que os MGMT têm feito. Sem dúvida, uma banda a ter em conta no futuro.

Babes Forever está disponível À PALA no site da banda, aqui. Aproveito a embalagem e destaco também o EP Buffalo, também disponível para download grátis (neste caso aqui, que apesar de ser a mesma palavra de à pouco é um aqui diferente).

1.7.10

Pretty