28.11.06

Do you feel like swimming?




I know a way to swim all the way down town...

Morphine - Like Swimming

24.11.06

Playontape e o movimento verdadeiramente Indie dos 90's

O triângulo Lisboa-Caldas da Rainha-Castelo Branco efervescia. Os Pinhead Society eram tidos como os líderes do movimento Indie nacional. A revista Raia oferecia compilações de novos valores da Beira Interior. A Bee Keeper distribuía cassetes coloridas e o mundo era simples e feliz. Era assim Portugal nos anos 90.

O final da minha adolescência foi afortunado. Vivia em Peniche (menos de meia hora das Caldas da Rainha, e relativamente próximo de Lisboa) e possuía amigos em Castelo Branco. Assim, encontrava-me por dentro de uma revolução contracultural a acontecer bem à minha porta. Jovens como eu (15/16 anos) criavam música cheia de boas intenções. Vivia-se no espírito "do-it-yourself". Ouvia-se Teenage Fanclub, Built to Spill e Pavement, na praia ou à beira da piscina. Trocavam-se e perdiam-se cassetes. Faziam-se excursões só para se poderem ver as bandas da nossa preferência. Viajava-se de autocarro e defendiam-se as consolas da altura (Sega Megadrive nas Caldas da Rainha, Super Nintendo em Castelo Branco) como se só isso importasse na vida. Sorria-se muito e acreditava-se que estávamos a fazer parte de um movimento muito importante em Portugal.

Depois o tempo (o maldito tempo) avançou, e a vida meteu-se pelo meio. Deixaram de se ouvir cassetes. Foi-se estudar e/ou trabalhar. As amizades antigas foram sendo substituídas por novas. Os Pinhead Society acabaram sem se dar muito por isso, e o movimento morre com o falecimento da Elsa, responsável pela Bee Keeper. Poucos foram os que conseguiram singrar no mundo da música. Das Caldas da Rainha, o Manel dos Plasticine juntou-se ao Paulo dos Orange e agora formam a parte criativa do projecto Gomo. De Castelo Branco, os Bubbles deram lugar aos Oscilating Fan, que por sua vez deram lugar aos Norton.

Serve este post para louvar o esforço do blog PlayOnTape. Neste local, encontra-se um retrato de muitas das maquetes (entretanto convertidas para MP3) que marcaram uma época que já não voltará. Bandas que já deixaram de existir à muito, desde o Indie-Pop ao Punk e Metal. Uma fantástica cápsula do tempo, que me fez recordar com saudade outros tempos. Para recordar ou descobrir. Visitem o PlayOnTape hoje mesmo!

Recomendações toldadas por razões sentimentais (ou por outras palavras, bandas que me diziam muito na altura, e curiosidades):

Little - I Like It If You Feel Lucky

A primeira demotape editada pela Bee Keeper! Indie-Pop lo-fi DIY, pela própria Elsa.





Sabiam que o Carlos Matos teve uma banda Industrial nos anos 80? Eu não. E também não sabia que este senhor continua a fazer música hoje em dia! Verdadeiro homem do renascimento! Como é que ele arranja tempo?





Indie Made in Caldas. Pergunta inocente de 1998: Como é que se conseguem fazer cassetes em plasticina?





Indie Made in CB. Esta cassete andou durante muito tempo dentro do meu Walkman, até a perder. Nunca os consegui ver ao vivo, e penitencio-me até hoje por isso.

23.11.06

Filmes: The Bikini Bandits Experience

Assumo-me como fã das Bikini Bandits. Porquê? Não sei bem. Gosto do conceito. Míudas giras envergando diminutos bikinis e armas potentes é uma combinação ganhadora. O tal Girl Power que as Spice Girls tanto apregoaram para venderem mais uns disquitos. Só que esse Girl Power aplicado às Bikini Bandits transforma-se em machismo disfarçado de feminismo. Ou será que é ao contrário? Não me consigo decidir. As Bikini Bandits confundem-me.



As Bikini Bandits são na sua essência uma homenagem aos filmes de exploitation dos anos 70 e aos grupos de heroínas do estilo Anjos de Charlie. Consistem num bando de mulheres de pouca roupa e boas curvas (strippers de profissão, na vida real) que praticam o bem e a justiça de forma distorcida, lutando contra a G-Mart Corporation. As suas curtas-metragens obtiveram um culto considerável na internet, ganhando ainda mais notoriedade depois de serem as estrelas no videoclip de A Perfect Circle, The Outsider.

O relativo sucesso deste videoclip despertou a curiosidade (chamemos-lhe assim) de muitos, e as Bikini Bandits começaram a aventurar-se nas longas-metragens. A primeira foi baptizada de Bikini Bandits Experience.



O que dizer de Bikini Bandits Experience? A capa categoriza-o de "Pointlessly Depraved" e "A B-Movie Epic". É tudo verdade.

Não tem sentido. Tentar encontrar um sentido em tudo o que nos é mostrado à velocidade de uma rajada de metralhadora neste filme é um exercício herculeano. Imagens das Bandits a lavar carros com o seu próprio corpo são substituídas por excertos animados, que por sua vez são substituídas por conversas entre os produtores do filme, que por sua vez são substituídas por anúncios de produtos da G-Mart, que por sua vez são substituídos por imagens das Bandits a disparar contra a polícia. No meio disto tudo, temos uma espécie de enredo. Mas já lá chegaremos.

É depravado. Tudo neste filme transpira depravação. Anjos excitados, amor lesbiano, vilões que disparam raios laser do pénis, sexo com débeis mentais, um herói chamado Dirty Sanchez. E no entanto, de erotismo este filme tem muito pouco.

É um épico. Um épico amoral, mas ainda assim, um épico. O filme começa com um acidente de automóvel. As Bikini Bandits são enviadas para o inferno, onde o próprio diabo (Maynard James Keenan!), lhes faz uma proposta: Desvirginar a Virgem Maria (e assim prevenir o nascimento de Jesus), ou enfrentar uma eternidade de frigidez. As Bandits aceitam a missão, mas no momento em que estão prestes a desencaminhar Maria, são abordadas pelo Papa Ramone (Dee Dee Ramone!!), e decidem enfrentar o Diabo e todo o seu séquito. Salvando-se do seu destino, as Bikini Bandits estão livres para seguirem o seu estilo de vida, ajudando um grupo de ninjas (liderado por Corey Feldman!!!) a desmantelar uma rede de tráfico de débeis mentais que eram utilizados em filmes pornográficos (presidida por Jello Biafra!!!!)


É um filme de Série-B. Violência, depravação, bikinis, estrelas Rock, mau gosto, actores que não o são nem o sabem ser. Não sendo um bom filme, tem os seus momentos de magia. Se vale a pena ver ou não, isso depende do gosto (ou da falta de gosto) de cada um.


Trailer:

17.11.06

O melhor site de poesia brasileiro incluído num portal para escritores amadores

E já que andamos numa onda de enunciar os melhores do ano à la Hollywood, partilho hoje uma descoberta que me fez muito feliz.

Há uns meses atrás tive o privilégio de trabalhar com um indivíduo de 2 metros meio desajeitado de seu nome David (a malta chamava-lhe Dáviiiii) Quartieri. O David, além de ser uma jóia de moço, era também uma pessoa com uma cultura músical e bedéfila bem acima da média, e de fácil trato. Facilmente nos tornamos amigos. Depois, o David desapareceu e nunca mais se soube nada dele.

Até que nos entretantos recebo um e-mail, no qual descubro que não só o David está vivo e de saúde, como resolveu partilhar comigo uma das suas facetas que desconhecia: o David escreve (e bem, na minha opinião)! Assim, porque gosto do rapaz e da sua escrita, resolvi partilhá-la com todos vocês. O link é este.


Hoje pela manhã,
minha poesia me assassinou.
Não houve projéteis ou facas
motivos ou avisos.
Simplesmente me assassinou

Minha poesia me assassinou.
E já não encontro razões
pra navegar à deriva
comemomorar os meus dias,
ou refazer-me da dor.

Minha poesia me assassinou.
Sem cúmplices ou testemunhas;
seu crime perfeito me prostra
meu sangue é a sua resposta
em uma carta que ela criou.



David Quartieri ganhou sem margem para dúvidas o prémio de "Melhor Nova Amizade 2006". E, afinal, é isso que realmente conta.

16.11.06

Os melhores blogues 2006?

Descubro hoje que decorre uma votação para a eleição de "Melhor Blogue" de 2006, destinado a todos os blogues de Portugueses para Portugueses, promovido pelo Geração Rasca.

Pessoalmente, a minha opinião em relação a esta eleição está dividida. Por um lado, considerar-se um blogue o melhor é um terreno perigoso e subjectivo. Creio que um blogue é o espelho de uma personalidade. Se for feio ou bonito, lixo ou luxo, para todos ou só para alguns, um blogue é sempre um pedaço da alma de quem o mantém, requer sempre algum empenho, nem que seja mínimo. Considerar um blogue melhor ou pior em detrimento de outros é ferir um ego.

Porém, como disse o camarada Papo-Seco e muito bem, esta é uma excelente maneira de conhecer outros blogues que de outra maneira passariam despercebidos. Assim, elaborei a seguinte lista, tendo em conta os seguintes factores dois pontos parágrafo travessão:

- Blogues que me agradam;
- Blogues que visito regularmente;
- Blogues onde me sinta bem e sem constrangimentos;
- Blogues que me tenham marcado de alguma maneira em 2006;
- Blogues aos quais me linko.


Encarem esta lista não como os "melhores blogues", mas sim como mais uma série de recomendações...

"Melhor Blog" Individual Feminino: Insustentavel Leveza e Escrita, pela honestidade, simplicidade e boa onda.

"Melhor Blog" Individual Masculino: Por aqui tenho vários. O Ironia do Destino e o Abrupto Sexual conseguem sempre colocar-me um sorriso na cara, o 9-9 é uma bela fonte de informação musical, e o Contra Cultura é um blogue como o meu só que em bom. Incluo nesta categoria também o Dias Úteis. Apesar de ser um blogue de uma figura pública, transmite-me muita serenidade e paz de espírito, levando-me a crer que o Pedro Ribeiro é um tipo porreiro. Agora reparo que não me linko a ele. Vou já tratar disso.

"Melhor Blog" Colectivo: Desconfio de blogues colectivos. Demasiados egos à mistura. Um blogue colectivo do qual gostava era o BlogCafé. Estava a ir no bom caminho, até começarem todos à bulha e aquilo implodir. Mas mesmo a implosão teve a sua pinta.

"Melhor Blog" Temático: O TóColante (postais de propaganda do antigamente) e o E Deus Criou a Mulher (meninas bonitas). Já não sei muito bem se o Cromo dos Cromos (cromos de futebol) é um blogue ou um site, mas pelo sim pelo não, incluo-o à mesma nesta categoria.

"Melhor Blog": Não é segredo para ninguém. O meu blogue favorito é o Uma Sandes de Atum. Por não ter pontuação, por não ter preconceitos, e principalmente, por não ter pretensões.

"Melhor Blogger": W., por ser o blogger mais porreiro que conheço pessoalmente!



Edit: Reparo agora que me esqueci de muitos outros blogues dos quais gosto e por onde passo momentos agradáveis, mas agora também não vou alterar nada. Desculpem qualquer coisinha...

14.11.06

Discos: Gogol Bordello - Gypsy Punks Underdog World Strike

De pé, oh vítimas da Pop! De pé, famélicos da música! Está para estalar mais uma revolução! Chegam ao Contraculturalmente os Gogol Bordello!



Gogol Bordello é uma banda Punk de New York, que se distingue das demais pelo ecletismo dos seus instrumentistas e pela extravagância do seu front-man, o inenarrável Eugene Hütz. Por aqui pontuam um baterista, um baixista e uma bailarina Norte-Americanos, um acordeonista e um violinista Russos, uma outra bailarina Tailandesa, um guitarrista Israelita e um vocalista Ucraniano, compondo um caldeirão musical que junta a fúria do Punk versão The Clash e da música cigana Balcânica ao dub Jamaicano, passando pelos ritmos latinos. Longe de serem indigestos, os Gogol Bordello são antes uma força da natureza tanto em estúdio como ao vivo, muito por culpa do violinista, das bailarinas/performers e do Che Guevara de Chernobyl, Sr. Hütz, o que se pode comprovar numa breve saltada ao Youtube.

Album mais recente, recomendação óbvia, Gypsy Punks Underdog World Strike, de 2005.



Gypsy Punks Underdog World Strike é um album insano, pleno de humor e boa disposição, visível em títulos como Think Locally, Fuck Globally e Start Wearing Purple. O vocalista, no seu carregado sotaque de Leste, diverte-se apelidando todas as mulheres de "Sally" nas letras de Gogol Bordello, num misto de Ucraniano, Árabe, Espanhol e Inglês. Por detrás de toda a festa e alegria, existe também em Gypsy Punks Underdog World Strike um lado de consciência política que poderá escapar numa primeira audição. A música Immigrant Punk destaca-se pela critica ao tratamento recebido pelos emigrantes nos Estados Unidos (e no mundo, já agora). Um pouco à maneira de Manu Chao, mas, e eu como fã de Manu Chao e Mano Negra nunca pensei em dizer isto, ainda mais festivo e forte, um grande circo misturado com casamento cigano, festarola de aldeia e Punk cosmopolita. Uma ode à vida! Legalize Gogol Bordello!

9.11.06

Banda Desenhada: Superman Vs Muhammad Ali

Possuo um ódio de morte pelo Super-Homem. Poderia justificar esse meu ódio recorrendo ao velho ensinamento que meu pai me transmitiu um dia (homem que veste cuecas vermelhas por cima das calças nunca poderá ser super), mas não o vou fazer. O meu ódio é muito mais profundo e justificável. Citando directamente o genérico da série de animação subordinada à personagem, Superman, um ser perfeito, inquebrável e invencível, luta pela verdade, justiça e o "American Way". Ora, tendo em conta os eventos do passado mais recente envolvendo a política externa dos Estados Unidos, juntar "American Way" às palavras justiça e verdade não cola. A primeira aparição de Superman, aliás, foi na forma de um vilão superpoderoso com pretensões à conquista mundial. Que positivo para nós que Superman tenha sido posteriormente convertido à causa americana...

Posto isto, adoro quando o grande herói Americano de Krypton leva uma bela sova. Especialmente quando essa sova é aplicada pelo autodenominado "maior lutador de todos os tempos", o grande, o inimitável, o artista anteriormente conhecido por Cassius Clay, Muhammad Ali!



Superman vs Muhammad Ali é apenas um dos muitos livros de banda desenhada nos quais celebridades de carne e osso se unem a personagens da 9ª arte, um género muito em voga nos anos 70. E se a ideia de se juntar o maior pugilista de todos os tempos ao maior canastrão desenhado de todos os tempos vos parece ridícula (porque é), o certo é que este livro vendeu como ginjas nos idos de 1978.

A história começa com uma invasão extra-terrestre. Os aliens, sedentos de sangue, propõem à humanidade que eleja o seu melhor lutador para defrontar o campeão inter-galáctico num combate de boxe. Se o campeão terrestre vencer, os invasores partirão em paz. Caso contrário, espera-nos milénios de escravidão, dor e sofrimento.

Dois lutadores assumem a responsabilidade. Superman (que devia ter sido desclassificado logo à partida por não ser terrestre) e Muhammad Ali. Ambos têm de lutar para se decidir qual será o representante do planeta azul na maior batalha de todo o cosmos (segundo os entendidos).

Superman vs Muhammad Ali é um livro de banda desenhada datado, que reflecte o mundo nos anos 70. Muitos dos extra-terrestres são claramente inspirados no Star Wars, que havia estreado poucos meses antes, Muhammad Ali havia perdido o título de campeão mas continuava a ser o maior, Sony Bono ainda tinha a cabeça em cima dos ombros (se olharem bem para capa, poderão ver a sua cabeça sobre o ombro do Batman) e Superman, apesar de canastrão, era simpático e divertido, à imagem dos heróis de BD mainstream da época. A arte deste livro, hoje em dia muito retro, ganha pontos especialmente por isso mesmo, e este livro é constitui bonita uma curiosidade para todos os amantes de banda desenhada.

E, caso estejam interessados no resultado do combate...



Superman levou tautau! Muhammad salva a terra! Obrigado, salvador Ali! Na verdade o Superhomem que leva tautau do senhor Ali era um impostor e o verdadeiro Superhomem disfarça-se de Clark Kent para poder fugir ao combate e salva assim o mundo, o que não deixa de ser uma cobardia da parte do "homem de aço"...





Comprovem a canastriçe machista de Superman em Superdickery.com.

4.11.06

Livros: Sr Bentley o Enraba-Passarinhos

Senhor Bentley, o Passarinheiro, o Passarão, O Enraba-Passarinhos. O Lambe-Lambe, o paneleiro corno-de-merda, peneirento, o caga-lume, o apaga-lume, o arrebita-a-nabiça, ai arrebita-arrebita!; Senhor Bentley, o Visitador de Cemitérios. Ó.



Tenho por hábito visitar várias livrarias semanalmente especialmente para saber as novidades em termos de livros técnicos. Passo sempre um bom bocado a folhear livros de ornitologia (a minha actual profissão centra-se essencialmente na observação e identificação de aves), espremendo-os até perderem completamente o interesse. Depois, agarro num romance e levo-o para casa, deixando os livros de passarinhos para outra altura.

Numa visita recente a uma dessas livrarias, encontro, entalado entre títulos como "Onde Observar Aves no Sul de Portugal" e "Collins Bird Guide", algo que me chamou a atenção. Um pequeno livro rosa-choque, perdido naquela secção mas completamente desavergonhado, de seu nome Sr. Bentley O Enraba Passarinhos, escrito por uma tal Ágata Ramos Simões. Compro-o só pela subversidade e coragem do título. E ainda bem que o fiz.

Descubro que Ágata Ramos Simões é uma jovem operadora de Call-Center que alterna a sua profissão com a paixão da escrita, sendo Sr. Bentley o Enraba Passarinhos já o seu terceiro livro. Escrito algures entre 2003 e 2004, e tendo sido recusado por 17 (dezassete!) editoras até conseguir chegar à tipografia graças à Saída de Emergência já em Janeiro de 2006, Sr. Bentley é um belo livro sobre um homenzinho sádico, crápula e mau de indumentária vitoriana que se diverte a enganar, manipular e ridicularizar todos os que o rodeiam. Completamente non-sense e agressivo, fruto de uma relação improvável entre Boris Vian e Happy Noodle Boy, mas com um toque muito seu, Virgílio Bentley é simplesmente hilariante! As visitas a campas desconhecidas no cemitério, os chazinhos com a enfadonha Miss Joyce, as conversas com o próprio diabo, as idas às casas de putas, as conversões aos tele-evangelistas, tudo é escrito com um refinado sentido de humor, que nos aperta o estômago e nos faz verter uma ou outra lágrima de tanto rir! Verdadeira pedrada no charco!


Sigam o trabalho de Ágata Ramos Simões no seu blog, escrita.blogspot.com.

Leiam a entrevista à autora, cortesia Bad Books don't E-Zine.

E passem os olhos pelo primeiro capítulo de Sr. Bentley O Enraba Passarinhos, aqui.

1.11.06

Troca de Galhardetes

Hoje, o meu contador de estatísticas revelou-me uma agradável surpresa: descobri que tenho (mais) um irmão!

O Contra Cultura (contraculto.blogspot.com) é um blog de estética similar ao Contraculturalmente. Nesse cantinho da blogosfera, analisam-se filmes, livros, jogos de computador, BD e muita música, destacando-se pelo bom gosto que falta quase sempre aqui pelo meu espaço. O primor e empenho que Bruno Taborda imprime aos seus textos transpira amor e dedicação, e apesar de as postagens não serem muito frequentes, vale toda a pena visitá-lo. Memorizem então a morada, e acolham-no.