26.11.10

Tudo o que interessa saber sobre os Estados Unidos, capitulo XXVI: Montana

Montana, o Estado-Tesouro


Capital: Helena

Animal: Truta (Oncorhynchus mykiss)

Lei idiota: Um ajuntamento de sete ou mais índios é considerado um ataque ou acto de guerra e é considerado legal abatê-los

Artista: Er... Hannah Montana?



Miss Montana
: Misti Vogt

24.11.10

The Walking Dead, Série 1, Episódio 4: Vatos

Quarto episódio de The Walking Dead e as coisas aquecem ainda mais. Sai uma rodada de SPOILERS para a mesa 5!





Sinopse:Em Atlanta, Rick, Darryl, Glenn e T-Dog seguem o rasto de Merle, sem sucesso. Resolvem então recolher um saco de armas que Rick havia perdido na sua primeira visita à cidade. No entanto, o saco é também cobiçado por um gang de Hispânicos que não é bem aquilo que aparenta ser. Glenn acaba por ser raptado por este gang, e o grupo terá de se empenhar para reaver o seu amigo. Entretanto no acampamento de sobreviventes, Jim cava como se não houvesse amanhã, mostrando sinais de fragilidade emocional. A única solução que o grupo encontra para obrigá-lo parar é amarrá-lo a uma árvore. Mais tarde, uma horda de zombies invade o acampamento e faz um festim. Muitas pessoas são mordidas e assassinadas, incluindo algumas personagens-chave. Agora as campas feitas pelo Jim já dão jeito, não é, seus ingratos?

Diferenças em relação ao material-fonte: Os dois terços iniciais não têm absolutamente nada a ver com os livros. O grupo de Rick demora bastante mais tempo a encontrar mais sobreviventes, e um gang de Hispânicos nunca surgiu na história até à data. A sua inclusão foi muito bem conseguida, no entanto. O final do episódio, com algumas devidas diferenças, está fiel.

Na última vez que escrevi sobre TWD, referi que existiam personagens em falta, nomeadamente Carol e Sophia. Pelos vistos ando distraído, pois Sophia apareceu neste episódio e a sua mãe Carol já havia sido apresentada, apesar de visualmente diferente da sua congénere desenhada e com uma história ligeiramente diferente, pois o seu esposo encontra-se vivo na série. Em relação ao marido, Ed, calhou-lhe a honra dúbia de ser o primeiro do grupo de sobreviventes a ser devorado pelos zombies. Parabéns Ed!

Opiniões:Acho muito interessante que seja dado o devido protagonismo do episódio a Jim. Esta personagem não fez história na banda desenhada, e vê-la a florescer na televisão e a ganhar peso na trama é uma experiência interessante, mesmo que o seu destino breve seja a morte. De salientar que este foi o primeiro episódio escrito pelo autor da banda desenhada, Robert Kirkman, sendo esta uma excelente oportunidade para desenvolver melhor esta personagem que, segundo o próprio, tinha mais para dar antes de bater as botas.

O gang de Atlanta causa um desvio na missão de salvamento de Merle, que acaba por ser abandonada completamente. Sabemos que Merle amputou a sua mão e queimou a ferida, e que provavelmente até lhes roubou a carrinha, mas essa parte do enredo não é resolvida satisfatoriamente. No entanto, a inclusão do gang levou a uns desenvolvimentos engraçados na trama e adicionou profundidade ao cenário apocalíptico, pelo que não me posso queixar.

O final do episódio, previsível para leitores da banda desenhada, foi intenso e dramático como seria de esperar. Tal como nos livros, há sempre alguma calma antes da tempestade, e Vatos não foi excepção. Tivemos laços entre personagens a serem estreitados para logo de seguida serem arrancados à dentada por mortos-vivos. É um final forte, agressivo, visceral, que eleva a qualidade geral do episódio. Muito bom.

22.11.10

Videojogos: Mega Drive Portátil

Como sempre fui uma pessoa de parcas posses, nunca fui capaz de acompanhar devidamente o avanço tecnológico em relação aos videojogos, pelo que acabei por investir o meu tempo em jogos mais antigos. A minha velhinha Mega Drive durou bem para lá da sua expectativa de vida, e hoje em dia as guerras Wii/PS3/X-Box passam-me bem ao lado, pois invisto o tempo destinado ao entretenimento electrónico em jogos retro. Assim sendo, foi com agrado que vi há não muito tempo no folheto promocional da E.Leclerc uma pequena consola que me deixou com a pulga atrás da orelha. A Mega Drive Portátil!



A consola é totalmente pirata (lançada pela empresa FIRECORE), e traz-nos quase sem mácula alguns dos clássicos da Sega, incluindo a opção de os jogar na televisão e, mediante a utilização de um comando USB, modo para 2 jogadores. O ecrã LCD de 2,8 polegadas, apesar de pequeno, tem uma resolução bonita. O som não é grande coisa, mas essa sempre foi uma das grandes falhas da Mega Drive em relação à sua principal concorrente Super Nintendo.

Dentro da Mega Drive Portátil temos os seguintes jogos:

- Alex Kidd
- Alien Storm
- Altered Beast
- Arrow Flash
- Columns 3
- Crack Down
- Decap Attack
- Dr Robotnick's Mean Bean Machine
- Ecco the Dolphin
- Ecco Jr
- Eswat
- Flicky
- Gain Ground
- Golden Axe
- Jewel Master
- Kid Chameleon
- Shadow Dancer
- Shinobi 3
- Sonic and Knuckles
- Sonic Spinball

Alguns destes jogos são clássicos, outros são menos bons. Na verdade, cerca de metade destes jogos não fizeram história, o que faz com que uma pessoa pense duas vezes antes de largar 50 € por esta pequena consola. Mas a Mega Drive Portátil esconde um trunfo para quem aprecia verdadeiramente a 16-bit da Sega: um leitor de cartões SD. Cartões esses que podem ser carregados com ficheiros *.bin. Que são os ficheiros utilizados na emulação de jogos de Mega Drive. Traduzindo, através de alguma marosca, a Mega Drive Portátil lê uma boa parte dos jogos criados originalmente para a Sega! Uma boa parte do que foi convertido para PC e que se encontra com relativa facilidade na Internet corre na Mega Drive Portátil! Perfeito!

Para os interessados, passarei a explicar a técnica. Atenção que a utilização de ROMS é ilegal caso não possuam o jogo original, só para que conste.

1º passo: Criar uma pasta intitulada GAME num cartão SD;
2º passo: Colocar os ficheiros previamente descarregados da Internet na pasta. Atenção que só ficheiros com a extensão *.bin funcionam, e visto que a maior parte dos ROMS vêm com a extensão *.smd, precisam de ser convertidos para a terminação correcta. Recomendo este conversor para a tarefa;
3º passo: Escolher a opção SD CARD na consola;
4º passo: Jogar.

Simples! Para os interessados na consola, a promoção termina em breve e decerto que a MD Portátil desaparecerá rapidamente dada a sua legalidade dúbia, pelo que há-que dar corda aos sapatinhos e agarrar uma destas pequenas maravilhas enquanto é tempo.

19.11.10

Discos: Girl Talk - All Day

Fresquinho, fresquinho: All Day, do mestre do Mash-Up e paladino da música livre, Girl Talk.




Girl Talk é um DJ Norte-Americano especializado num estilo musical que se chamou em tempos Bastard Pop e que actualmente dá pelo nome de Mashup. Este estilo musical consiste em misturar duas (ou mais) músicas sobejamente populares com o intuito de criar uma totalmente nova. Na fase embrionária do mashup, normalmente juntava-se a faixa vocal de uma canção ao instrumental de outra, mas hoje em dia utilizam-se tantos samples em cada faixa que por vezes torna difícil identificar a base musical. Actualmente este é um estilo legítimo com imensos seguidores, mas na sua génese fora bastante perseguido, uma vez que os artistas samplados nunca viram qualquer compensação pela utilização da sua música, dando origem a uma guerra entre o capitalismo da indústria discográfica e os DJs, com Girl Talk na linha da frente.

O que distingue Girl Talk de seus pares é o vastíssimo conhecimento musical, que lhe permite criar canções radicalmente diferentes utilizando apenas retalhos, dos obscuros aos automaticamente reconhecíveis. Basta ver a listagem de samples utilizados apenas no disco novo para se ficar com uma ideia da misturada sonora. Há quilos de Hip-Hop, Black Sabbath, M.I.A., Janes Addiction, Ramones e The Doors, e isto é apenas a primeira faixa de All Day. Mais à frente temos Portishead, Beck, Gloria Estefan, Daft Punk, Radiohead, Iggy Pop, Jackson 5, etc, etc,etc, etc. Impressiona especialmente quando se sabe que o DJ mistura tudo isto ao vivo, sem recorrer a faixas pré-gravadas. E só com dois braços.

O disco pode ser descarregado aqui. Caso os servidores estejam cheios, o site apresenta dezenas de alternativas para que ninguém fique privado desta pérola. De salientar que a restante discografia do artista está também disponível para descarga na página da Illegal Art. Bem vindos à festa de final de ano!

17.11.10

The Walking Dead, Série 1, Episódio 3: Tell It To the Frogs

Terceiro episódio e estamos precisamente a meio da primeira série, com mais um episódio a quebrar a barreira dos cinco milhões de telespectadores nos Estados Unidos. Está tudo louco com The Walking Dead. Um resumo opinativo do episódio logo a seguir à imagem. Mais uma vez, acautelem-se, que os SPOILERS mordem!





Sinopse: Glenn, Rick e o resto do grupo chegam finalmente ao acampamento de sobreviventes. O reencontro do polícia com sua esposa e filho deixa toda a gente feliz excepto Shane, que de um dia para o outro fica sem ninguém com quem possa fazer amor por trás. Entretanto, Darryl regressa da caça, e ao descobrir que o novo elemento do grupo deixara o seu irmão algemado a uma conduta de gás no telhado de um prédio cheio de zombies, logicamente decide salvá-lo. No entanto, de Merle só encontram uma mão, terminando o episódio sem se saber se o racista toxicodependente fora devorado ou se conseguiu amputar-se.

Diferenças em relação ao material-fonte: Comecemos pelas semelhanças. Rick encontra a família e todos ficam felizes menos Shane. É só. De resto, tirando alguns aspectos visuais decalcados das vinhetas da banda desenhada, este episódio não tem nada a ver com a obra de Robert Kirkman. O enfoque é dado especialmente às personagens novas, especialmente a Darryl e Merle, mas também a Carol e seu marido abusivo Ed. Na série, antes da chegada de Rick, é Shane quem claramente lidera, enquanto que na banda desenhada não há um líder definido. Numa curiosidade, Jim, um senhor de bigode que anda por lá sem levantar muitas ondas, já falou mais num episódio do que na banda desenhada completa.

Opiniões: Começa a ficar definido que esta série caminhará por caminhos diferentes da banda desenhada, encontrando-se com a mesma a espaços. Gostava que personagens importantes como Dale tivessem mais importância na trama, mas sei de antemão que neste caso terei de ter paciência, pois o mais certo será que estas novas personagens apresentadas até à data sirvam de comida para zombies nos entretantos. Apenas acho que existem personagens tão ricas que ainda não apareceram e, a meio da primeira série, temo que tenham sido totalmente apagadas do enredo. Onde estão Carol e Sophia? Onde estão Allen, Donna e os gémeos? Ainda assim, com as gigantescas diferenças em relação ao material-fonte, este foi um episódio sólido. Poucos zombies mas muita emoção à flor da pele, começam a surgir fissuras nas personagens e nasce aos poucos um clima pouco saudável entre os sobreviventes. Parece que terei de apreciar The Walking Dead como uma série inspirada livremente no universo da banda desenhada de Robert Kirkman. Se a série continuar com este nível qualitativo, por mim tudo bem.

10.11.10

The Walking Dead, Série 1, Episódio 2: No Guts, No Glory

Fico muito feliz por ver o sucesso que The Walking Dead está a ter, tanto no país de origem com em Portugal, de acordo com o sururu que me tem chegado aos ouvidos e atendendo ao número de visualizações que teve a minha resenha do primeiro episódio. Muita gente que não esperava que uma série com zombies valesse alguma coisa está a tornar-se fervorosamente adepta, e já chegou a feliz notícia da continuidade da série. Essa confirmação é excelente, tendo em conta que o segundo episódio pouco adianta a história, adicionando mais pormenores a um Universo ficcional já de si riquíssimo. Mas já lá vamos. Para já, fica o aviso de SPOILERS, muitos, grandes e suculentos.





Sinopse: O episódio inicia com Rick apanhado numa situação desesperante, mas prontamente salvo por Glenn, um simpático sobrevivente que juntamente com um pequeno grupo deslocara-se à cidade grande para recolher mantimentos. No entanto, com os tiros e ruído provocados durante o salvamento, os zombies estão agora alerta para as movimentações humanas, e o pequeno grupo terá de recorrer à astúcia e liderança nata de Rick para finalmente conseguir escapar de Atlanta. Entretanto, no acampamento dos sobreviventes. Shane faz amor com Lori. Por trás.

Diferenças em relação ao material-fonte: O episódio inicia-se de forma fiel à BD mas a fidelidade não dura dez minutos. Enquanto que na obra de Robert Kirman, Glenn salva Rick e ambos regressam rapidamente ao acampamento, aqui a situação arrasta-se e complica-se, principalmente porque na série Glenn levou um grupo de 5 pessoas com ele, dos quais apenas uma personagem, Andrea, pertence aos livros. Todas as outras personagens são completamente novas, destacando-se Merle, um racista agressivo que para já se tornou no principal antagonista da série, a personagem mais odiável de todas as apresentadas até agora.

Opiniões: Com um ritmo mais rápido que o episódio de estreia e mesmo não estando totalmente ao nível deste, 'No Guts, No Glory' ganha em intensidade. A inclusão de novos sobreviventes, além de ter rendido um episódio ao desviar-se maioritariamente do material-fonte, faz com que a série ganhe interesse redobrado para quem já leu os livros várias vezes como eu: o destino das personagens é uma incógnita e The Walking Dead tem agora um ar de imprevisibilidade que me agrada. São os pormenores cinzelados nas pinceladas grossas que me fascinam. Nota positiva para o actor escolhido para interpretar Glenn. Steven Yeun adiciona profundidade à personagem, torna-a mais sarcástica e humorada, muito graças à sua expressão corporal. A parte em que Glenn e Rick fingem ser zombies (retratada em cima) deu para rir! O asiático é das personagens mais queridas pelos fãs da banda desenhada, e é um deleite vê-lo bem retratado. Em suma, mais um grande episódio.

8.11.10

Livros: Escritos Pornográficos

Foi editado em Portugal este ano um pequeno mas peculiar livro de Boris Vian, uma estreia em terras lusas e por isso mesmo motivo de atenção: Escritos Pornográficos.



Boris Vian viveu uma curta mas intensa carreira no Mundo literário até à hora do seu falecimento, há 50 Primaveras transactas. Quer pela sua maneira muito pessoal de ver as coisas na sua escrita em nome próprio, quer pela violência e sexualidade explícita na escrita de seu pseudónimo Vernon Sullivan, Vian esteve sempre dentro de uma nuvem de polémica que tanto lhe deu notoriedade como serviu para arrastar o seu nome na lama. Estranha-se saber porque um livro com este título vindo deste autor tenha demorado tanto tempo a chegar a Portugal.

Para quem já teve a oportunidade de conhecer as várias encarnações de Vian não vai encontrar em Escritos Pornográficos grande novidade. Temos cinco poemas espirituosos, um ensaio divertido a espaços mas de interesse reduzido e um conto verdadeiramente explícito. Entre notas sobre os textos, um prólogo, as ilustrações de Pedro Vieira e uma biografia exactamente igual à apresentada noutras obras do autor, o verdadeiro sumo é bom mas sabe a pouco. Quem conhece a obra de Vian sairá desiludido, quem não conhece também não é em Escritos Pornográficos que vai ficar a conhecer. Resumindo, este é um livro divertido e interessante para mentes badalhocas e apreciadores do autor, mas peca por ser curto e grosso mas não dar duas voltas ao pescoço.

3.11.10

The Walking Dead, Série 1, Episódio 1: Days Gone Bye

The Walking Dead estreou ontem na Fox Portugal. Aquando a sua estreia no Domingo passado no Estados Unidos, bateu todos os recordes de audiência, com mais de 8 milhões de pessoas sintonizadas! Impressionante, para uma série totalmente gore como esta, cheia de tripas, moscas, e sangue seco. Pessoalmente, tenho umas palvrinhas a dizer. Para quem ainda não viu o episódio em questão, este texto está forrado com SPOILERS. Cautela na leitura!





Sinopse: O primeiro episódio conta a história de Rick Grimmes, polícia de província, casado com Lori e com um filho, Carl. Rick, juntamente com o seu parceiro Shane, vê-se a braços com um tiroteio e é baleado. Enquanto recupera no Hospital do seu ferimento, entra em coma, acordando bastante tempo depois, sozinho. Nos corredores do Hospital existem cadáveres aparentemente devorados, e o pátio das instalações hospitalares está coberto de mortos, todos fuzilados. Vagueando pela cidade, Rick conhece Morgan e o seu filho Duane, que lhe contam o sucedido. Os falecidos já não ficam falecidos, e uma mordida de um morto-vivo é uma sentença de morte-vida (que palavra tão bonita). Ciente do perigo que corre, Rick decide ainda assim investigar a sua casa, chegando à conclusão de que a sua família deverá estar viva, pois tudo leva a crer que partiu levando pertences de valor sentimental como albuns de fotografias. Despedindo-se de Duane e Morgan, Rick parte para Atlanta à procura de Carl e Lori. Mas a cidade grande está morta e o episódio termina com um cliffhanger que, mesmo sabendo o que deverá acontecer a seguir, me deixou prontinho para ver logo o próximo episódio.

Diferenças em relação ao material-fonte: Muito ligeiras. Existe uma pequena cena que mostra o campo dos sobreviventes, chegando mesmo a mostrar o romance entre Lori e Shane. Essa cena serve para avançar mais rapidamente a narrativa. Pessoalmente, teria deixado esta surpresa para o episódio seguinte, mas compreendo que a história tenha de avançar de algum modo, uma vez que para já só temos mais 5 episódios pela frente. Surgiu também uma nova personagem, a mulher de Morgan, devidamente zombificada, que só vem dar carga emocional quando chega a altura de a abater, e que contribui para dar dimensão a uma personagem que, se a série for fiel aos livros, só voltará a surgir lá para a 5ªa ou 6ª série (esperando que dure até lá).

Opiniões: Gostei muito. Está totalmente fiel à Banda Desenhada, chegando ao pormenor ter ter zombies visualmente muito parecidos aos do livro. O desespero que se sente é palpável, e ainda a procissão vai no adro. Em termos de efeitos especiais, tudo está muito bem conseguido, e inclusivamente violentíssimo. Não é qualquer série que mostra uma criança de 10 anos a ser alvejada na testa, mas The Walking Dead claramente não é uma série qualquer. Interessante como as cenas de terror acontecem sempre em plena luz do dia. Tenho algumas dúvidas se o actor principal terá carisma suficiente para interpretar Rick Grimmes, mas vou-lhe dar o benefício da dúvida. Para já, irrita-me um pouco por ser muito parecido a um amigo meu que é cromo do futebol. Estou sempre à espera que algum zombie lhe passe a bola e o polícia comece a dar toques e a gabar-se de que é o melhor das Distritais.

Assim sendo, tal como aconteceu com a Banda Desenhada, estou agarrado. Todas as Terças-Feiras estreia um novo episódio na Fox (fortemente cortado para não ocupar muito espaço na programação, pelo que não será a melhor opção), e para os mais impacientes, a série sai aos Domingos nos Estados Unidos, com pessoas sem vida própria a legendarem os episódios 2 horas depois de surgirem nos torrents. Eu cá estarei para papar os episódios todos. We Are The Walking Dead.