10.11.10

The Walking Dead, Série 1, Episódio 2: No Guts, No Glory

Fico muito feliz por ver o sucesso que The Walking Dead está a ter, tanto no país de origem com em Portugal, de acordo com o sururu que me tem chegado aos ouvidos e atendendo ao número de visualizações que teve a minha resenha do primeiro episódio. Muita gente que não esperava que uma série com zombies valesse alguma coisa está a tornar-se fervorosamente adepta, e já chegou a feliz notícia da continuidade da série. Essa confirmação é excelente, tendo em conta que o segundo episódio pouco adianta a história, adicionando mais pormenores a um Universo ficcional já de si riquíssimo. Mas já lá vamos. Para já, fica o aviso de SPOILERS, muitos, grandes e suculentos.





Sinopse: O episódio inicia com Rick apanhado numa situação desesperante, mas prontamente salvo por Glenn, um simpático sobrevivente que juntamente com um pequeno grupo deslocara-se à cidade grande para recolher mantimentos. No entanto, com os tiros e ruído provocados durante o salvamento, os zombies estão agora alerta para as movimentações humanas, e o pequeno grupo terá de recorrer à astúcia e liderança nata de Rick para finalmente conseguir escapar de Atlanta. Entretanto, no acampamento dos sobreviventes. Shane faz amor com Lori. Por trás.

Diferenças em relação ao material-fonte: O episódio inicia-se de forma fiel à BD mas a fidelidade não dura dez minutos. Enquanto que na obra de Robert Kirman, Glenn salva Rick e ambos regressam rapidamente ao acampamento, aqui a situação arrasta-se e complica-se, principalmente porque na série Glenn levou um grupo de 5 pessoas com ele, dos quais apenas uma personagem, Andrea, pertence aos livros. Todas as outras personagens são completamente novas, destacando-se Merle, um racista agressivo que para já se tornou no principal antagonista da série, a personagem mais odiável de todas as apresentadas até agora.

Opiniões: Com um ritmo mais rápido que o episódio de estreia e mesmo não estando totalmente ao nível deste, 'No Guts, No Glory' ganha em intensidade. A inclusão de novos sobreviventes, além de ter rendido um episódio ao desviar-se maioritariamente do material-fonte, faz com que a série ganhe interesse redobrado para quem já leu os livros várias vezes como eu: o destino das personagens é uma incógnita e The Walking Dead tem agora um ar de imprevisibilidade que me agrada. São os pormenores cinzelados nas pinceladas grossas que me fascinam. Nota positiva para o actor escolhido para interpretar Glenn. Steven Yeun adiciona profundidade à personagem, torna-a mais sarcástica e humorada, muito graças à sua expressão corporal. A parte em que Glenn e Rick fingem ser zombies (retratada em cima) deu para rir! O asiático é das personagens mais queridas pelos fãs da banda desenhada, e é um deleite vê-lo bem retratado. Em suma, mais um grande episódio.

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