17.11.10

The Walking Dead, Série 1, Episódio 3: Tell It To the Frogs

Terceiro episódio e estamos precisamente a meio da primeira série, com mais um episódio a quebrar a barreira dos cinco milhões de telespectadores nos Estados Unidos. Está tudo louco com The Walking Dead. Um resumo opinativo do episódio logo a seguir à imagem. Mais uma vez, acautelem-se, que os SPOILERS mordem!





Sinopse: Glenn, Rick e o resto do grupo chegam finalmente ao acampamento de sobreviventes. O reencontro do polícia com sua esposa e filho deixa toda a gente feliz excepto Shane, que de um dia para o outro fica sem ninguém com quem possa fazer amor por trás. Entretanto, Darryl regressa da caça, e ao descobrir que o novo elemento do grupo deixara o seu irmão algemado a uma conduta de gás no telhado de um prédio cheio de zombies, logicamente decide salvá-lo. No entanto, de Merle só encontram uma mão, terminando o episódio sem se saber se o racista toxicodependente fora devorado ou se conseguiu amputar-se.

Diferenças em relação ao material-fonte: Comecemos pelas semelhanças. Rick encontra a família e todos ficam felizes menos Shane. É só. De resto, tirando alguns aspectos visuais decalcados das vinhetas da banda desenhada, este episódio não tem nada a ver com a obra de Robert Kirkman. O enfoque é dado especialmente às personagens novas, especialmente a Darryl e Merle, mas também a Carol e seu marido abusivo Ed. Na série, antes da chegada de Rick, é Shane quem claramente lidera, enquanto que na banda desenhada não há um líder definido. Numa curiosidade, Jim, um senhor de bigode que anda por lá sem levantar muitas ondas, já falou mais num episódio do que na banda desenhada completa.

Opiniões: Começa a ficar definido que esta série caminhará por caminhos diferentes da banda desenhada, encontrando-se com a mesma a espaços. Gostava que personagens importantes como Dale tivessem mais importância na trama, mas sei de antemão que neste caso terei de ter paciência, pois o mais certo será que estas novas personagens apresentadas até à data sirvam de comida para zombies nos entretantos. Apenas acho que existem personagens tão ricas que ainda não apareceram e, a meio da primeira série, temo que tenham sido totalmente apagadas do enredo. Onde estão Carol e Sophia? Onde estão Allen, Donna e os gémeos? Ainda assim, com as gigantescas diferenças em relação ao material-fonte, este foi um episódio sólido. Poucos zombies mas muita emoção à flor da pele, começam a surgir fissuras nas personagens e nasce aos poucos um clima pouco saudável entre os sobreviventes. Parece que terei de apreciar The Walking Dead como uma série inspirada livremente no universo da banda desenhada de Robert Kirkman. Se a série continuar com este nível qualitativo, por mim tudo bem.

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