1.9.05

Livros: Diário a Rum

Hunter S. Thompson foi um jornalista completamente alucinado dos anos 60, apaixonado por motas, mulheres e drogas, muitas e variadas drogas...



Nascido em 1937, Thompson dedicou a sua vida ao jornalismo de investigação, passando por revistas tão importantes como a Rolling Stone Magazine e a Playboy. Absolutamente louco, decidiu a certa altura juntar-se ao lendário grupo de motoqueiros Hell’s Angels. Vagueou com este grupo durante meses, até os motoqueiros se fartarem da sua companhia e lhe terem oferecido uma valente surra. Após este incidente, nasce Hells Angels: The Strange And Terrible Saga of the Outlaw Motorcycle Gang, a sua primeira grande obra. Hunter acreditava que a sua experiência pessoal ajudava a sua escrita. Daí que todos os seus livros contenham inumeros pormenores auto-biográficos, e daí também a inclusão de pitorescas personagens baseadas em amigos, como o famoso Dr. Gonzo, baseado no advogado Oscar Zeta Acosta, defensor dos direitos Chicanos.



Hunter S. Thompson suicidou-se em Fevereiro deste ano, enquanto falava ao telefone com a sua esposa.

As suas obras podem ser consideradas peças jornalísticas alucinogénicas. Destaco o Diário a Rum, por querer guardar a sua obra-prima para o próximo filme de culto...

O Diário a Rum é então a experiência de um jovem jornalista Americano em Puerto Rico, no final dos anos 50. Thompson relata com precisão um paraíso Sul-Americano antes de se tornar naquilo que é hoje. Antes do Flower Power, antes da guerra do Vietname, antes das marchas de protesto e inclusivé antes do boom das drogas. Só lagostas, mulheres nuas, galinhas, voodoo, ódio (ancestral?) contra os Americanos, e Rum, Rum, Rum! Um livro honesto e bem escrito, contendo a curiosidade de ser esta a primeira obra de Thompson, apesar de só ter sido editada oficialmente em 1999!



Consta que esta obra será adaptada ao cinema por volta de meados de 2006. Entretanto, o Diário a Rum encontra-se à venda na Bertrand

1 comentário:

  1. As semelhanças com o Benicio del Toro e com o Johnny Deep NÃO são coincidências!
    Mais um mestre!!! (vénia! vénia!)

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