Estamos em Tokyo, cidade onde tudo acontece. Cientistas criam acidentalmente um Dinossauro falante de dimensões colossais que rapidamente espalha o caos na cidade, rebentando com tudo e todos, e criando com a sua saliva um exército de répteis apreciadores de carne humana. Cabe a Rusty e Big Guy, a maior dupla robótica de todos os tempos, parar esta ameaça para que a "suposta" capital Japonesa sobreviva para futuros ataques.
Big Guy and Rusty, the Boy Robot, um livro de Geof Darrow e Frank Miller é uma visão ocidental do mundo super-heróico Japonês, com todos os clichés. À invasão de Tokyo por um ser em tudo semelhante a Godzilla, respondem prontamente os governos Japonês e Americano com um pequeno andróide inspirado no clássico Astroboy e um típico robot gigantesco capaz de carregar duas bombas de neutrões debaixo dos braços.
A arte detalhada ao mais ínfimo pormenor de Darrow encontra na escrita violenta de Miller o casamento perfeito. A história, essa, assente simplesmente em destruição, destruição, destruição. E violência. E algum gore. E muito divertimento sem malícia. O ritmo da acção perde-se um pouco no estilo da arte, demasiado complicada para uma estória que se quer rápida e brutal. No entanto, longe de ser uma falha, este pormenor permite-nos sorver mais praseirosamente cada membro dilacerado, cada digestão reptiliana, cada explosão. Um pouco como fast-food e "slow food". Tudo bem que a fast-food alimenta e até poderá saber bem, mas não sabe sempre melhor uma boa refeição completa com sopa/prato/sobremesa/café?
Big Guy and Rusty the Boy Robot, editado pela Dark Horse, em dois volumes ou TPB. Para encomendar e recomendar.
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