21.3.09

RESSACA KOSOVAR - Hell Ride

Começo a notar um padrão interessante nas minhas tropelias nocturnas: quanto melhor e mais divertida tiver sido a noite, maior é a possibilidade de existir uma ressaca kosovar no dia seguinte. Talvez seja um acto do subconsciente, uma maneira de prolongar a diversão e a boa onda por tempo indefinido. Talvez seja coincidência. O que é certo é que saí só para beber café numa sexta-feira onde mal se viam pessoas na rua e acabei a noite a destruir o dance-floor com 3 Irlandesas nada "desengraçadas", que, segundo as palavras delas, se aproximaram de mim graças à minha "não-dança". Vitória para o único gajo naquele bar que estava ali para se divertir e não para o engate! Faz bem ao ego de uma pessoa.

Adiante, ressaca kosovar em casa do Johnny, com a presença do cicerone, do Ratinho e do meu compincha de tropelias Renato, que por sua vez conseguiu impressionar as Irlandesas acima citadas com o seu "não-inglês". Para aconchegar o estômago, pizza e bolinhos bem gostosos.



A sessão foi preenchida com Hell Ride, de 2008, um filme de motoqueiros apadrinhado por Quentin Tarantino e com a presença de Michael Madsen, David Carradine e Dennis Hopper, escrito, realizado e interpretado pela lenda do Bikexploitation, Larry Bishop. E eu não sei se sou muito burro ou se apenas estava demasiado ressacado, mas eu não percebi nada deste filme! Hell Ride está cheio de flashbacks e flashforwards, de repetições de cenas desnecessárias para reforçar ideias perfeitamente subentendiveis e com tantas personagens que se fica perdido no meio do mar de cabedal. O que eu entendi deste filme foi que há o gang dos menos maus, os Victors, que estão chateados com o gang dos mais maus, os 666, e passam o filme todo a dizer que vão dar cabo dos 666, que os 666 têm os dias contados, que vão rebentar com os 666, e blá blá blá. E realmente os Victors dão cabo dos 666, em 3 minutos. O resto do filme é conversa da treta e intrigas desenvolvidas de forma incompetente levando a que o espectador perca o interesse nos personagens. Com que então o chefe dos Victors é pai do motoqueiro mais novo? Ah. Isso é interessante. Quase tão interessante como ver a relva a crescer.

Veredicto: O pessoal gostou. Eu achei o filme terrivelmente aborrecido, mas, como sábiamente me acusaram, se calhar estou mesmo a ficar velho para este tipo de filmes. Charles Bronson, no entanto, era bem mais velho do que eu e sempre conseguiu manter um sorriso infantil e jovial durante toda a vida. A flexibilidade dos seus músculos faciais é lendária! Hell Ride leva com



(dois Bronsons semi-nús em cinco)

por duas razões apenas: mamas e rabos. Este filme possui as mulheres mais fantásticas de toda a história dos filmes de motoqueiros! Nuas e semi-nuas. Exuberantes! Em grande plano! A lutar na lama e na gelatina! Em actos sexuais de teor lesbiano e não só! O delírio para a ressaca. Menos motas e mais meninas e ficávamos todos bem melhor servidos.
Hell Ride, em vez de ter sido povoado por gangs de feiosos, bem que podia ter sido protagonizado por um gang de motoqueiras lésbicas, semi-nuas e incestuosas... Hum... Está lá, Hollywood?

2 comentários:

  1. Podemos sempre contar com o quentin para vermos um filme sobre nada! Já viste aquele dos chinocas do gang vermelho e do gang branco? fez-me lembrar essa história... mais do mesmo... esta gajo é mesmo uma seca!

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  2. Ainda não vi o dos chinocas, mas só com o trailer ia adormecendo. Já anda a abusar nos filmes do cagalhão, este Tarantino.

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