
Há muito tempo atrás, por todo o mundo, exactamente às 21:38, quarenta e três crianças especiais nasceram de mães insuspeitas das suas próprias gravidezes. Enquanto que a maior parte morre instantaneamente, pelo menos 7 dessas crianças sobrevivem, para serem adoptadas por um extra-terrestre mascarado de filantropo. Este pai adoptivo, frio e calculista, treina as crianças para salvarem o mundo. A história começa muitos tempo depois, após o final desta equipa intitulada The Umbrella Academy, irmãos desavindos reunidos à volta da campa de um pai que nunca os amou. Os irmãos entretanto adultos demonstram personalidades muito próprias. Número um, o homem forte com corpo de gorila, está perdidamente apaixonado pela irmã número três, que possui o interessante poder de contar uma mentira que automáticamente passa a ser verdade. Número dois odeia toda a sua família e tem o poder de suster a respiração indefinidamente. Número quatro comunica com os mortos. Número cinco consegue viajar no tempo, e é o mais adulto do grupo, apesar de ter ficado permanentemente com o corpo de uma criança de 5 anos. Número sete não possui qualquer poder especial. Mas é a personagem mais importante da Umbrella Academy.
O argumento, brilhantemente ilustrado pelo Brasileiro Gabriel Bá, é inventivo e surreal, e as surpresas e reviravoltas sucedem-se a um ritmo que nos agarra por completo. O primeiro Trade Paper Back, Apocalypse Suite, está disponível numa das 5 (ou 6) lojas de banda desenhada ainda existentes e persistentes em Portugal. O segundo volume, Dallas, está para sair entretanto. Way, mereces a minha admiração pelo respeito e gozo com que escreves banda desenhada. És o maior entre os ouriços e os actorezecos!
Desta feita foste tu que me roubas-te o post!
ResponderEliminarJá andava a algum tempo para o fazer...
Também achei isto brilhante, e estou a adorar o Dallas
Essa da mentira que se torna verdade dá pano para mangas... quero ler isso
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