18.12.09

Os Melhores Discos de 2009, segundo o Last.FM, parte V: O Retorno do Regresso da Revolta das Considerações Finais

Depois da grande empreitada que foi escutar a maioria dos 40 discos mais ouvidos pelo público do site Last.FM (parte I, parte II, parte III e parte IV), separo o trigo do joio, e vaticino que desta lista se aproveitam 19 albuns, quase metade mas ainda assim, saldo negativo... Os próximos 13 são bons:








Animal Collective: Merryweather Post Pavilion
para quem gosta de música experimental e não tem medo do desconhecido.










Depeche Mode: Sounds of the Universe, mesmo para quem não é fã incondicional da banda.










Fever Ray: Fever Ray, brita intimista











Franz Ferdinand: Tonight: Franz Ferdinand, Rock saltitante de primeira apanha.










Grizzly Bear: Veckatimest, porque quem não gosta disto não é kewl...









Kasabian: The West Rider Pauper Lunatic Asylum, Rock hipnótico com aroma das Arábias.










La Roux: La Roux, e a vocalista é igual ao Filipe, o amigo da Mafaldinha da banda desenhada do Quino!










Passion Pit: Manners, Rock electrónico muito interessante.










Placebo: Battle For The Sun, um grande regresso à boa forma.










Phoenix: Wolgang Amadeus Phoenix, do melhor que se fez no Rock de 2009!










Röyksopp: Junior, brita da boa.











The Prodigy: Invaders Must Die, brita violenta!











The XX: XX, música minimalista criativa.









E estes 6, não entusiasmando por demais, merecem a audição cuidada ainda assim. São os discos que "prestam mais ou menos":









Arctic Monkeys: Humbug, que até nem é mau disco, só é pena estar colado a uma sonoridade não característica da banda.









Lily Allen: It's Not Me,It's You, bom disco de Pop com algumas pérolas para ouvidos atentos.










Metric: Fantasies, com algumas faixas muito boas que contrastam com outras fraquinhas, resultando num disco desiquilibrado.








Regina Spektor: Far, que fica muito aquém do potencial da artista.










The Fray: The Fray, porque alguma coisa tem de se deixar para a Rádio poder trabalhar.










Yeah Yeah Yeahs: It's Blitz!, porque, mesmo sendo bom, está a anos-luz dos anteriores.






Os restantes discos da lista ou não prestam ou não têm especial interesse.


Para colmatar as lacunas que ficaram na lista dos 40 mais coiso, apresento 21 sugestões de discos que não fizeram parte do lote dos mais escutados pelo Last.FM, mas que são mais a meu gosto, e, sinceramente, melhores que muita porcaria que tive de ouvir. Os seguintes foram analisados aqui neste blog ao longo de 2009:







Emmy The Great: First Love, o primeiro disco de uma prometedora escritora de canções.










Julie Doiron: I Can Wonder What You Did With Your Day, Indie Rock de uma consolidada escritora de canções.









Mirah: (a)spera, o grande regresso da artista lo-fi aos discos a solo.










The Bran Flakes: I Have Hands, este é grátis e tudo!









The Pains of Being Pure at Heart: The Pains of Being Pure at Heart, Shoegaze Twee lalala. This Love is Fucking Right está no meu Top Canções de 2009.








Yo La Tengo: Popular Songs, Rock Alternativo e o disco mais acessível da banda até à data.









Os seguintes discos não foram analisados no Contraculturalmente por falta de pachorra/estava maluquinho da cabeça e não conseguia escrever/achava que andava a analisar demasiados discos/tinha muito trabalho e pouco tempo livre/passaram-me ao lado quando foram editados. Todos eles excelentes discos, todos eles recomendados de peito aberto. Baptizo esta sub-secção como






Vamos lá a isto!







Air: Love 2, brita espacial e contemplativa.











Atlas Sound: Logos, música experimental do gajo dos Deerhunter. Panda Bear dos Animal Collective faz uma perninha num tema.









Bishop Allen: Grrr..., ou como se perde mais uma oportunidade de se chamar a atenção a uma das bandas de Indie Rock mais merecedoras de reconhecimento de que tenho conhecimento.








Camera Obscura: My Maudlin Career, Twee melancólico para se pensar na pessoa amada enquanto se bebe um chocolate quente e se come um croissant. Eu sei que a banda é Escocesa, mas o imaginário Francês vem-me sempre ao imaginário quando escuto isto...






Datarock: Red, Rock electrónico brincalhão. O disco anterior é melhor, mas este também não é nada mau.









God Help The Girl: God Help The Girl, porque, não havendo disco novo de Belle and Sebastian, há disco de projectos paralelos. Inclui cover de Funny Little Frog em registo Soul.








Julian Casablancas: Phrazes For The Young, o disco a solo do vocalista dos The Strokes, menos Rock e mais Electro-Pop. É excelente!









Kings of Convenience: Declaration of Dependence, Folk apuradíssimo, relaxante, erudito, do frio da Noruega e o Corcovado aqui tão perto.









Lou Barlow: Goodnight Unknown, Folk Rock lo-fi, guilty pleasure...










Lovvers: OCD GO GO GO GIRLS, Rock lo-fi com distorção em tudo o que é amplificado.










Magnolia Electric Co.: Josephine, Indie Rock com cheirinho a Country. A banda anteriormente chamava-se Songs: Ohia, e urge conhecer.









So Cow: So Cow, Rock lo-fi inocente e adoravelmente pateta. A supresa do ano. A última faixa do disco, To Do List, é uma das mais divertidas declarações de amor que já tive o prazer de escutar.








Sonic Youth: The Eternal, porque a banda de Thurston Moore não sabe fazer discos maus, apenas "difíceis". Não é o caso deste disco, que é muito acessível.








The BPA: I Think We're Gonna Need a Bigger Boat, o disco do Fatboy Slim com os amigos. Contém uma das faixas do ano, Toe Jam, cantada por David Byrne. O teledisco tem gente nua.








Them Crooked Vultures: Them Crooked Vultures, o novo projecto do vocalista dos Queens of the Stone Age com o baixista dos Led Zeppelin e o baterista dos Nirvana. O grifo da capa presta homenagem a Busto, co-apresentador do programa de rádio Aleixo FM.







E aqui estão as minhas 40 propostas musicais para 2009. Não foi uma má colheita, bem vistas as coisas... Pelo menos no campo da música esquisóide! E ainda falta ouvir a música que me passou completamente ao lado e na qual tropeçarei daqui a uns anos e adorarei, como vai sendo hábito... Para o ano há mais, mas noutro molde, assim o espero.

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