15.1.10

Os meus discos preferidos da década 00-09, parte quarta

Este post é grande. Se achas que deves atacar o cavaleiro sem cabeça, lança os dados. Se te calhar entre 1 a 3 salta para a página 39. Se te calhar entre 4 e 6 vai para a página 195. Se preferes evitar o cavaleiro sem cabeça, esconde-te na página 15.



76- Sonic Youth - Rather Ripped (2006)

A Wikipédia diz que é: Rock Alternativo (qual é a diferença entre alternativo e independente? Alternativo é anos 90, Independente é anos 00. Anómalo será a palavra para os anos 10, seguindo a tendência)

2006 foi um grande ano para os Sonic Youth, que viram chegar às lojas a compilação de raridades The Destroyed Room e também o maravilhoso Rather Ripped, cheio de boas malhas de Rock, coesas, distorcidas sem cair no exagero, o disco mais Pop de uma gigantesca e respeitável carreira sem fim à vista. Rather Ripped marca 25 anos de carreira e no entanto soa tão fresco. Destaque para as canções cantadas por Kim Gordon, que soam mais frescas do que as não cantadas por Kim Gordon.

Faixa Preferida: Reena



77- Peter Bjorn and John - Writer's Block (2006)

A Wikipédia diz que é: Indie Pop

Young Folks esteve em todo o lado em 2006, mas Writer's Block não é só a música do assobio. Tem momentos épicos (Objects of My Affection), tem momentos sinceramente românticos (Paris 2004), tem urgência frenética (Up Against The Wall), tem indolência ao sol (Poor Cow), tem sensualidade (The Chills). Tem tudo para merecer a atenção que lhe fora dedicada, e a que não foi por causa de uma música que fez "um bocadinho de sucesso a mais" (Indies snobs filhos da puta!). Delicioso de ponta a ponta. Disco Pop perfeito.

Faixa Preferida: The Chills



78- The Decemberists - The Crane Wife (2006)

A Wikipédia diz que é: Folk Rock


"O som de The Crane Wife é rico e polido. Há muito orgão e acordeão, levando o ouvinte a sonhar em pegar numa lança e cavalgar pelas planícies alentejanas à procura de moinhos de vento para combater. Existem neste album verdadeiras óperas épicas, com duração superior a 10 minutos (The Island e The Crane Wife 1 & 2). Para os mais habituados a músicas mais curtas e regulares, neste disco também se encontram pérolas como Yankee Bayonet (dueto com Laura Veirs), O Valencia! e a luminosa Sons & Daughters." Post original aqui.

Faixa Preferida: Shankill Butchers



79- Cold War Kids - Robbers & Cowards (2006)

A Wikipédia diz que é: Indie Rock

"Os Norte-Americanos Cold War Kids praticam, com o seu baixo pesado, piano desafinado, guitarra fora de tempo, muita bateria e percussão e uma voz que faz a espaços recordar Jeff Buckley, um tipo de música estranhamente viciante e orelhuda, quente e desconfortável ao mesmo tempo. A sua sonoridade é uma montanha russa musical e emocional, que nos eleva calmamente para depois nos descarregar sem travões pela encosta abaixo, atirando-nos enérgica e violentamente para a lama para nos lavar com um jacto de pressão logo de seguida." Post original aqui.

Faixa Preferida: Actualmente é a Robbers



80- Tsui - Half Man Army (2007)

A Wikipédia: não conhece.

"Os Tsui são na verdade o projecto a solo de Mark Kraus, songwriter de Brooklin, que já nos idos de 2007 resolveu editar o seu Half Man Army gratuitamente pelo seu site. E, passados dois anos, eu pergunto-me, como é que mais pessoas não conhecem este trabalho? Half Man Army é o trabalho de um homem-banda, simples, bem composto sonoramente, frágil nas vocalizações mas apaixonado na entrega." Post original aqui.

Faixa Preferida: Shorthand



81- Julie Doiron - Woke Myself Up (2007)

A Wikipédia diz que é: Indie Rock

Mais do que pela sua escrita, fragilidade da sua guitarra dedilhada e simplicidade das canções, gosto da Julie Doiron pela fragilidade da sua peculiar voz, que se encaixa como uma luva em todos os registos que percorre, desde canções mais Rockeiras até ao em formato baladeiro que levou muitos a considerarem esta Canadiana como o Elliott Smith no feminino e este Woke Myself Up como um dos albuns do ano de 2007 no país de origem, e esta resenha tem cinco vírgulas mas nenhum ponto final excepto este.

Faixa Preferida: Me and My Friend



82- Panda Bear - Person Pitch (2007)

A Wikipédia diz que é: Pop Psicadélico

Por mais que tente não consigo encontrar palavras que consigam sequer chegar perto para fazerem justiça àquele que considero o melhor disco da década. Adoro Person Pitch. Adoro-o ao ponto de ir descobrir as músicas originais cujos samples servem de base a composições como Bros e Take Pills e ficar a gostar ainda mais do esforço de Panda Bear em transformar em ouro tanto azeite... Isto é do melhor que se fez em música experimental de que tenho conhecimento. Existe inspiração nos Beach Boys mas com tantas camadas de estalinhos e guitarras e palmas e vozes sobre vozes sobre vozes sobre vozes... Um lindo trabalho de colagem e apropriação, tanto musicalmente como no trabalho gráfico (e as capas dos singles deste album são ainda melhores). Mágico!

Faixa Preferida: Bros. Escutar esta música com atenção pode ser uma experiência extra-sensorial.



83- Bishop Allen - The Broken String (2007)

A Wikipédia diz que é: Indie Rock

Os Bishop Allen são uma banda discreta, com empregos normais que de noite se dedicam ao Rock. Os seus discos são excelentes, mas esta não é gente que alinhe em sessões fotográficas nem que se preocupe muito em ficar conhecidos. Uma falta de ambição que lhes é extremamente prejudicial. The Broken String é excelente e deveria ter mais gente a deliciar-se com melodias de apelo Pop como Like Castanets ou Click, Click, Click, mais corações despedaçados a carpir as mágoas com Butterfly Nets, mais malta gira a abanar a anca com Rain. Gosto verdadeiramente deste disco!

Faixa Preferida: Like Castanets



84- Caribou - Andorra (2007)

A Wikipédia diz que é: Electrónica

Caribou é o nome artístico de Daniel Snaith, doutorado em Matemáticas e músico experimental com edições que datam de 2000. Andorra é o seu disco de aclamação. É electrónica com estrutura de canção convencional (letra-refrão-letra-coros psicadélicos-refrão), a fazer lembrar a Pop do antigamente mas ao mesmo tempo ligado com o música do futuro que há-de vir amanhã. Certo que há por aqui percussões e vozes às camadas misturado com samples congelados no repeat e vocalizações abafadas pelo eco, mas Pop é Pop! Vencedor dos prémios da indústria Canadiana Polaris Music.

Faixa Preferida: Melody Day deixa a impressão mais duradoura.



85- MGMT - Oracular Spectacular (2007)

A Wikipédia diz que é: Neo-Psicadélico

Eles querem casar com modelos, dar no cavalo e na coca, foder com as estrelas e fazer dinheiro. Viver rápido e morrer depressa. O manifesto encontra-se em Time to Pretend, a faixa de abertura de Oracular Spectacular. Os MGMT são maluquinhos, porém sinceros na sua maluquice. O seu disco consiste num Rock com laivos de psicadelismo e apelo às pistas de dança. Bailou-se muito ao som disto e continuar-se-à a bailar no futuro próximo... Enquanto o duo não sufocar no seu próprio vómito (mais uma vez, remeto à letra do manifesto).

Faixa Preferida: A patroa gosta da Kids e eu gosto também da Kids porque me faz lembrar a patroa.



86- Sharon Jones & The Dap-Kings - 100 Days, 100 Nights (2007)

A Wikipédia diz que é: Soul, Funk

Gosto muito de Soul, mas só um disco deste estilo musical se mostrou relevante o suficiente para o incluir na minha lista. Falo, obviamente do album de Amy Winehouse Sharon Jones & the Dap-Kings. O disco 100 Days, 100 Nights vem carregadinho de Soul e Funk a fazer lembrar não só os tempos de glória do grande James Brown como as bandas sonoras dos filmes do Tarantino e as bandas Doo-Wop dos anos 50. E a senhora Sharon Jones possui um vozeirão farto e poderoso. Tem groove, é sexy, está ao nível dos clássicos e no entanto é muito 2007.

Faixa Preferida: 100 Days, 100 Nights



87- Tullycraft - Every Scene Needs a Center (2007)

A Wikipédia diz que é: Twee

Os Tullycraft eram uma memória remota no meu sub-consciente... Lembrava-me de fragmentos de algumas músicas deles dos anos 90, mas esquecera-me do nome da banda e de onde conhecia aquilo... Até que num dia em que estava menos preguiçoso do que o habitual fui investigar e descobri que a banda continua com força e saúde! O mais recente, Every Scene Needs a Center, injectou-me de euforia! Como reencontrar um antigo amigo e relembrar-nos do porquê dessa amizade. As músicas são felizes, as guitarras saltitantes, os coros femininos estão cheios de oooooh e aaaaaaah como no Punk e na Pop do antigamente. Ninguém conhece mas eu adoro!

Faixa Preferida: Clique At Night Vandals. Quando tiver uma banda este vai ser o nome da mesma.



88- Vampire Weekend - Vampire Weekend (2007)

A Wikipédia diz que é: Worldbeat

Existem muitas bandas que me colocam sorrisos idiotas na cara. Os Vampire Weekend são gente que andou em Oxford, portanto colocam-me um sorriso erudito, de quem está a pensar numa piada muito boa envolvendo mineiros de grandes profundidades e lençóis freáticos. A banda junta o Rock a ritmos alheios a estas paragens (há por aqui ritmo kuduro) e o resultado é uma festa para os sentidos. Feliz e vibrante! E além de gente simpática, este conjunto musical ainda possui o condão de meter a minha mãe a cantar (ainda que completamente fora de tempo como é seu apanágio) o refrão de A-Punk! Façam uma cover do Hakuna Matata e serei vosso amigo para sempre!

Faixa Preferida: One. Consta que o Blake tem cara nova...



89- Bon Iver - For Emma, Forever Ago (2008)

A Wikipédia diz que é: Indie Folk

Reza a história que, após o final da banda DeYarmond Edison e de um desgosto amoroso particularmente marcante, o artista Justin Vernon recolheu-se numa cabana no Wisconsin em estado de hibernação. Desse período de pousio nasceu For Emma, Forever Ago, uma colecção de música tão triste e escura que não deixa ninguém indiferente. O que editou a seguir desiludiu-me pessoalmente, mas esta estreia de Bon Iver deixou-me de queixo caído. Alguém que me venha desatar o nó na garganta.

Faixa Preferida: Creature Fear



90- Los Campesinos! - Hold On Now,Youngster (2008)

A Wikipédia diz que é: Indie Pop

"Hold On Now, Youngster reune a nata dos EPs editados anteriormente e junta-os a um punhado de novas composições igualmente vigorosas. Com um cuidado a nível lírico de qualidade superior para um grupo em que a média de idades anda pelos 20 anos, e títulos bem humorados como This Is How You Spell "HAHAHA, We Destroyed the Hopes and Dreams of a Generation of Faux-Romantics" e Broken Heartbeats Sound Like Breakbeats, os LC! colocam o pé no acelerador, só abrandando o ritmo quase insano na faixa escondida 2007: The Year Punk Broke (My Heart). Músicas curtinhas e orelhudas, apesar da convulsão musical." Post original aqui.

Faixa Preferida: É como ter de escolher o filho preferido, pois gosto de todas por igual. Vou destacar We Are All Accelerated Readers por fazer referência não só a Toni Braxton e Bonnie Tyler mas também ao filme The Breakfast Club.



91- Deolinda - Canção ao Lado (2008)

A Wikipédia diz que é: Fado, Música Popular

"Lembro-me de quando tinha 5 anos e ficava a brincar na cozinha de casa dos meus pais enquanto a minha mãe lavava a loiça. Ficávamos aqueles momentos a ouvir Deolinda através de um velhinho rádio AM. E cantarolávamos as cantigas da Deolinda naquelas tardes solarengas dos anos 80. Só que Deolinda nessa altura era tudo o que passava na rádio, desde Fado a canção ligeira às frequências das traineiras que passavam ao largo e que o transistor insistia em apanhar." Post original aqui.

Faixa Preferida: O Fado não é Mau



92- Flight of the Conchords - Flight of the Conchords (2008)

A Wikipédia diz que é: Comedy Rock

Perde por não ser um disco ao vivo e assim sendo não contendo diálogos entre os artistas, mas se assim fosse também não teria lugar nesta lista. As canções dos Flight of the Conchords são deliciosas, como já tive amplamente oportunidade de o referir no passado. E vão aos clichés todos, desde música electrónica à la Pet Shop Boys ao Hip-Hop chunga, passando por paródias a David Bowie (no espaço!), Reggaeton e falso romantismo. Pontos para a utilização do melhor instrumento musical alguma vez inventado, a "guitarra" MIDI Casio DG-20, uma aberração dos anos 80 resgatada com grande sucesso para os dias de hoje. Aquela... coisa faz música à maneira!

Faixa Preferida: Muitas, mas vou destacar Business Time hoje que amanhã já destacarei outra.



93- The Ting Tings - We Started Nothing (2008)

A Wikipédia diz que é: Alternative Dance

Não traz nada de novo ao Mundo. A sério que não traz. Mas gostei mesmo muito deste disco aquando a sua edição, e esse encantamento ainda perdura. Têm letras tontinhas que não fazem puxar muito pela cabeça mas dão vontade de cantarolar. As suas músicas são coladiças e alegres. E aparentam ser simpáticos. Citando Bruno Aleixo completamente fora de contexto, The Ting Tings é música para "jogar às cartas, restaurantes com buffet, macacos, andar de jipe, carros comerciais, jogar à consola, conviver com os amigos, ir ao café, ir ao Brasil"...

Faixa Preferida: Shut Up And Let Me Go. A guitarra dá vontade de ir para a praia.



94- Foge Foge Bandido - O Amor Dá-me Tesão/Não Fui eu que Estraguei (2008)

A Wikipédia diz que: não sabe o que é. Nem eu.

Foge Foge Bandido é o nome do projecto que Manel Cruz guardou e maturou ao longo de quase uma década, até finalmente o lançar para um Mundo que o quisesse escutar. Dois discos, 40 faixas, um livro com colagens, desenhos e fotografias de muito bom gosto. Duas edições, uma limitada e numerada de lombada preta, outra mais lata mas com lombada vermelha mais vistosa. Música experimental, canções completas ou deixadas a meio, ruído de fundo, sons e conversas captadas no quotidiano, muita gente convidada, os Ornatos todos, a família inteira e até o cão. No meio disto tudo, canções solidamente boas. Obrigado por isto.

Faixa Preferida: Um Tempo Sem Mentira



95- The BPA - I Think We're Gonna Need a Bigger Boat (2009)

A Wikipédia diz que é: Indie Pop

Para este disco, Fatboy Slim foi buscar: Iggy Pop, Pete York, Emmy The Great, Martha Wainwright, David Byrne, Dizzee Rascal, Danger Mouse e mais um punhado de gente que não conheço mas que certamente terão válidas carreiras musicais, e gerou um divertido e curiosamente coeso disco Pop. O potencial e estilo das diferentes vozes é aproveitado de maneira exímia. Há Pop, há Dance, há Rock, há uma primorosa canção Reggae tão em executada que parece vinda dos Dancehalls Jamaicanos dos anos 70. Tão bom e tão injustamente esquecido.

Faixa Preferida: Toe Jam. Todumundo pélado!



96- The Pains of Being Pure at Heart - The Pains of Being Pure at Heart (2009)

A Wikipédia diz que é: Noise Pop

"A estreia homónima, de 2009, é certamente um bonito disco Indie-Pop, que presta homenagem ao que foi feito anteriormente e limpa o caminho para o que há-de vir. A sonoridade balança entre os géneros irmãos Twee e Shoegaze, um misto de inocência e complexa bagagem emocional, como se The Pains Of Being Pure At Heart tivesse nascido da relação incestuosa dos Belle & Sebastian com os My Bloody Valentine, influências orgulhosamente assumidas pela banda." Post original aqui.

Faixa Preferida: This Love Is Fucking Right!



97- Emmy the Great - First Love (2009)

A Wikipédia diz que é: Anti-Folk

"Em termos musicais, First Love é um disco de Pop acústico competente. As músicas, inicialmente intimistas, têm uma apetência para se transformarem quase inocentemente em composições épicas, e a voz de Emmy é segura e confiante. O que se destaca em First Love é mesmo a soberba qualidade da escrita da menina. Com um vocabulário rico, sentido de humor refinado e habilidade para conseguir tirar rimas impossíveis da cartola, Emmy prova que é a maior sem necessitar de recorrer à regra dos três simples." Post original aqui.

Faixa Preferida: MIA



98- Passion Pit - Manners (2009)

A Wikipédia diz que é: Electropop

Eu sei que só os conheço há mesmo muito pouco tempo, mas os Passion Pit conquistaram-me e dou por mim a ouvir isto em todo o lado, seja em casa, seja na rua, seja no carro. Manners caíu-me bem. É festa, é alegria, é diversão, é aventura! Fazem lembrar os MGMT a espaços, mas com mais falsetto na voz, e levam-nos a acreditar que o futuro está no sintetizador de há 30 anos atrás. A História anda sempre em círculos e os Passion Pit trazem a lição bem estudada... Se conseguirem trazer de volta o Rock para as pistas de dança volto a entrar em discotecas!

Faixa Preferida: Sleepyhead. Sei que há faixas bem melhores no disco, mas esta delicia-me.



99- Phoenix - Wolfgang Amadeus Phoenix (2009)

A Wikipédia diz que é: Synth Pop

Os Phoenix descobriram mesmo ouro com o seu disco mais recente. O seu sucesso não foi construído da noite para o dia (Everything is Everything chamou à atenção nos idos de 2004), mas é satisfatório quando uma banda com valor e mérito atinge o nível de aclamação de que estes Franceses gozam na actualidade. Wolfang Amadeus Phoenix é o quarto disco mas soa tão ou mais fresco ainda do que qualquer coisa editada anteriormente pela banda. Rock para curtir aos pulinhos. Foi agora editada uma edição especial com um disco de bónus com remisturas de, entre outros, Animal Collective e Passion Pit. Bem bom!

Faixa Preferida: Liztomania



100- The XX - XX (2009)

A Wikipédia diz que é: Dream Pop

O que encanta nestes The XX é a aura de mistério que possuem as suas composições. O jogo de vozes menino/menina que cantam com aparente desinteresse, o som minimalista que se expande quando não se está à espera, as guitarras minimais que acrescentam sal ao cozinhado. Canções com espaço para crescer e respirar. Actualmente, não há nada como isto. Esperemos que continue assim. Timidamente deliciosos! E um X é a letra perfeita para se dar por encerrada uma lista destas dimensões.

Faixa Preferida: Crystalized, se bem que a que gosto mesmo mesmo mais é a Teardrops que vem no CD de Bónus.

1 comentário:

  1. A patroa gosta do "Kids" dos MGMT sim senhora
    ! ;-) Não há nada melhor para ir "shake that ass"...
    Grande empreitada, c'um catano! E já só te faltam os primeiros 25.

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